Fazemos Educação Não-Formal

Em 1990 foram elaborados a “Declaração Mundial sobre Educação para Todos” e o “Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem”, consequência da Conferência Mundial de Educação para Todos, promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas) na Tailândia e com a participação da UNESCO. Foram os primeiros passos da valorização da educação não formal. Em 2000 a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa adotou, a recomendação 1437 sobre Educação Não-Formal, “incitando todos aqueles que dão forma às políticas educativas a tomar conhecimento da educação não-formal como parte essencial do processo educativo...” e “interpelando os governos e outras autoridades competentes dos Estados-Membros a reconhecer a educação não-formal como um parceiro de facto no processo de aprendizagem ao longo da vida...”. A própria Comissão Europeia já em 2004 assume oficialmente a importância deste tipo de educação.

A educação não-formal forma parte dos processos de aprendizagem social não hierarquizados, centrada no participante, através de atividades que têm lugar fora do sistema de ensino formal e sendo complementar deste. É uma aprendizagem estruturada, baseada na identificação de objetivos educativos, e com metodologias que têm fortemente em conta o desenvolvimento e a experiência pessoal do educando no seu todo. A educação não-formal baseia-se na motivação intrínseca do formando e é voluntária. Nesse sentido, a educação não-formal procura propiciar o enquadramento adequado para responder às aspirações e necessidades específicas dos participantes bem como para desenvolver as suas competências pessoais, potenciando a sua criatividade.

Enquanto sistema de aprendizagem, a educação não formal é uma prática comum sobretudo no âmbito do trabalho comunitário, social ou juvenil, voluntariado, atividades de organizações não-governamentais ao nível local, nacional e internacional, e também utilizada nalguns processos formativos de associações, empresas e instituições públicas.

Recentemente o estado português reconheceu o impato positivo da Educação Não - Formal na valorização ou reconhecimento das competências de educação não formal adquiridas pelos jovens através do associativismo juvenil e do voluntariado e a valorização e o reconhecimento da educação não formal. Resolução da Assembleia da República n.º 32/2013 e Resolução da Assembleia da República n.º 34/2013

A Wakeseed pretende ser uma referência na educação não formal em várias áreas da sustentabilidade: desenvolvimento humano e pessoal, cidadania, saúde e equilíbrio vital, desenvolvimento sustentável e horticultura sustentável.